quinta-feira, 5 de março de 2009

OLHANDO PARA ALÉM DA DOR

Pr. Paulo Solonca


Posso dizer que a doença física não é a pior coisa que pode acontecer a alguém. Algumas das pessoas mais problematizadas e mais miseráveis que já conheci não tinham qualquer defeito físico. Estas são algumas das palavras do grande evangelista Billy Graham.

Ao contrário, algumas das pessoas mais felizes e mais úteis do mundo são defeituosas fisicamente.
A inesquescível peça musical “O Messias” foi composto por Handel quando sofria de paralisia no braço e na mão direita.
Uma das mais belas sinfonias já composta em todos os tempos foi escrita por Bethoven que, estava sofrendo por causa de uma terrível surdez.
Catherine Booth, no último ano de sua vida, disse que não podia se lembrar de sequer um dia sem dor.
Howard Hendricks, um dos mais conceituados professores de teologia do século passado e pastor de igrejas que deixaram expressivos legados, era diabético, desde a sua adolescência.
Contudo, Hendricks serviu a Deus com alegria até seus 80 anos de idade. Nunca reclamou de ter que se aplicar diariamente doses consideravéis de insulina.
Helen Keller escreveu: “Agradeço a Deus pêlos meus defeitos físicos, através dos quais encontrei-me a mim mesma, meu trabalho e meu Deus”.
Alguns dos cristãos mais radiantes que já encontrei eram santos em cadeiras-de-rodas. Em João 13:7 Jesus afirmou : “O que eu faço, tu não o sabes agora; mas depois o entenderás.”Que Deus lhe dê a graça de “sair vitorioso na aflição”
SERÁ QUE O BRASIL TEM CHANCE DE SE TORNAR UMA GRANDE NAÇÃO?

Pr. Paulo Solonca

Chance tem . . . mas dificilmente será . Não é pessimismo meu. Basta estar atento ao que vem sendo noticiado. Deputados, senadores, governadores, prefeitos, vereadores, secretários e ministros – a grande maioria deles são corruptos. Você leu as últimas edições da revista VEJA?
Se não leu, corra e leia. Ai você terá uma noção da camarilha que governa a nossa nação. Isto não é nenhuma novidade. Nossa nação foi fundada sobre os alicerces da corrupção do roubo, da injustiça, e da mentira. Nestes mais de 500 anos pouco mudou.
Acho que como você , nos vemos impotente e sem qualquer alternativa de mudar esta triste realidade. Nos sentimos traídos.
Aqueles que elegemos para colocar a casa em ordem, quando chegam ao poder se juntam à quadrilha lá estabelecida e perdem a sua integridade, se vendem em troca de favores e outras benesses. Legislam em causa própria.
A justiça brasileira é uma piada. Agora é abrigo de assassinos internacionais, como deste italiano - já julgado e condenado em seu país e fugiu para o Brasil. Aqui conseguiu o que queria: apenas por uma canetada de um ministro vai receber o título de refugiado político.
Nossa justiça é maravilhosa. Tem brecha pra tudo. Basta contratar um bom advogado e você pode até matar, confessar que matou e ficar em liberdade, como é o caso do jornalista do Estado de S.Paulo. Se preferir, pode roubar como o juiz Nicolau, o Delúbio, Valério ou estes deputados que quadriplicaram seu patrimônio em alguns anos, ganhando apenas seus míseros salários. ( E o castelo do deputado mineiro?)
O que se pode esperar? Quase nada. Sabe por que? Porque a falta de caráter de nossos governantes- é apenas o reflexo da falta de integridade do povo, aqui em baixo que se vende por uma cesta básica, ou por um cargozinho sem concurso e sem capacitação.
Lembro-me das palavras do grande reformador Lutero: “. . .A grandeza e a prosperidade de uma nação reside no numero de homens de boa reputação, cultos, patriotas e tementes a Deus. A violência, a criminalidade, a impunidade, a ignorância, o vício, a fraude, a corrupção, existem porque o povo não tem o temor de Deus em seu coração.
A Igreja de Jesus é responsável também por esta triste realidade pois se aquartelou dentro de seus templos e não está preocupada em cumprir com a missão de evangelizar o povo.
Isto sim, mudaria nossa nação. Homens com o coração transformados transformariam o Brasil.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O QUE GEROU A CRISE MUNDIAL DE NOSSOS DIAS ?

Sem dúvida alguma foi a falta de integridade dos governantes, dos especuladores gananciosos. Mas o problema não está apenas nas altas esferas. A falta de integridade habita o coração de quase todos do chamado "povão" ‘
Hoje cm dia, um número crescente de pessoas sente cada vez menos restrições ou inibições interiores contra a desobe­diência de qualquer lei ou código moral que interfira em seus desejos ou impulsos particulares.

Enquanto os estigmas sociais que eram atribuídos á quebra da lei e desvio da moral tradicional se enfraquecem, a distinção entre liberdade e libertinagem torna-se cada vez mais obscurecida no espírito do indivíduo. O prazer e o lucro tornam-se os únicos guias da conduta pessoal. ‘A Lei é vista como um inimigo a ser des­truído ou passado para trás’. No final das contas, o único ‘pe­cado’ é ser ‘apanhado’.

“.. Se a nossa forma democrática de governo continuar, por mais duas décadas, a fracassar no desencargo da res­ponsabilidade (de manter a estabilidade social), acabará em colapso, e nosso povo acabará por optar por outra forma de governo que ofereça a promessa de restaurar a ordem.”

Como pode o cristão tomar decisões morais e éticas em áreas onde a sociedade eliminou as restrições? Podemos estar segu­ros de que a Bíblia apresenta respostas praticáveis a nossos dilemas morais e conselhos para uma vida honesta. E, na Palavra de Deus, descobrimos que a honestidade completa é seu mandamento para nós:

“Eis que desejas que a verdade esteja no íntimo” (Sal. 51:6

Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo” (Ef. 4:25).

Muitas pessoas vêem suas consciências —como desmancha-prazeres, uma voz irritante que as avisa pa­ra não fazerem algo, um sentimento inexplicável que tem que ser reprimido, enganado ou ignorado.
A consciência fala nas horas mais inadequadas. Desfaz nossos planos os mais bem elaborados. Não nos deixa dormir em paz. Anos depois de um ato praticado ou de uma palavra dita, a consciência insiste em avivar a memória de tal feito. Raramente se passa um dia sem que a consciência ataque algum problema íntimo ou exterior. A maior parte das pessoas gostaria de se livrar desta voz persistente.

Mas para o seguidor de Cristo a consciência pode ser o recurso mais valioso, junto à Bíblia, para determinar os designios di­vinos em qualquer situação.
Todos experimentamos a luta para saber quando atender à consciência. Podemos fazer perguntas como estas:

• Como posso estar seguro de que minha consciência está falando e que não estou apenas passando pela experiência de resposta condicionada pela minha família, minha educa­ção e fundamentos de minha igreja?

• A consciência é bíblica?
• Satanás pode usá-la?
• A consciência do crente a mesma do não-crente?
• E se as Escrituras e minha consciência estiverem em conflito?
• Posso treinar minha consciência para reagir de modo diferente?
• Se minha consciência se endureceu” devido a um peca­do cometido, como posso torná-la sensível de novo?

Não existe nenhum método mecânico perfeitamente seguro que nos faça interpretar devidamente os impulsos da consci­ência. Para cada indivíduo, a função da consciência depende, em certo grau, de sua experiência, maturidade cristã, quanti­dade de mensagens da EscritiiiTque estejam gravadas em sua mente e faiem parte e sua vida, e de suas reações para com a Bíblia e a consciência no passado.

Porém, se entendermos os ensinamentos bíblicos sobre a consciência e a reaçio apropriada a eles, veremos que esta éuma das ferramentas-chaves para o discernimento da vontade de Deus nas dificeis áreas “cinzentas" de nossas vidas.

O GRANDE PROBLEMA DA HUMANIDADE NÃO É A CRISE, MAS A FALTA DE INTEGRIDADE

Tenho ouvido muitas pessoas me dizerem que qualquer um pode ser íntegro por algum tempo e em especial nas áreas maiores da vida. Entretanto , eu pergunto : Por que não podemos ser íntegros em todo o tempo, e também ser íntegros quanto a coisas pequenas também ? (Jerry White)
A integridade não é uma qualidade que surge e se desenvolve como um passe de mágica. Mesmo entre os cristãos sinceros se percebe a grande luta por definir os parâmetros da integridade. Em casa, no lar, na escola, no trabalho, nos negócios, a integridade não é algo simples de ser praticado . Facilmente nos vemos caindo em mentirinhas , mentiras "santas". Muitos de nós adotamos as conveniências das "meias verdades" . Dependendo da situação e da conveniência, somos hábeis em " acalmar" a nossa consciência . Somos capazes de racionalizar e mesmo até espiritualizar o nosso jeitinho de burlar regras e de descumprir ordens, e mesmo de escapar de certas situações embaraçosas como : pagar impostos, ou multas . Chegamos , muitas vezes ao cúmulo de achar textos bíblicos para respaldar o nosso comportamento. A mentirinha, do tipo : "Diga que não estou". "O trânsito estava engarrafado por isso me atrasei" . . .
"Aconteceu um imprevisto . . ."

Lamentavelmente nossas igrejas estão contaminadas pela falta de integridade. Milhares de templos foram construídos e outros estão sendo construídos, à revelia das leis . Com extranha facilidade membros de uma igreja , líderes e pastores evangélicos burlam as leis governamentais , desobedecem as autoridades .

E quando visitados pela fiscalização muitos tentam dar propinas , colaborando assim com a perpetuação da corrupção em nossa pátria.

Não se fazem plantas e projetos aprovados, não se recolhem os tributos da previdência .Burlam-se as normas da construção civil e depois querem que Deus venha abençoar a construção.

A pressão econômica e as forças da sociedade sutilmente e homeopaticamente tem nos levado a adotar novas definições de integridade e honestidade. Os princípios do certo e do errado foram extirpados e substituidos por justificativas cinzentas engendradas nos bastidores da conveniência . Decisões e escolhas moral­mente inconsistentes. ( continua na próxima postagem)

Paulo Solonca