quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O QUE GEROU A CRISE MUNDIAL DE NOSSOS DIAS ?

Sem dúvida alguma foi a falta de integridade dos governantes, dos especuladores gananciosos. Mas o problema não está apenas nas altas esferas. A falta de integridade habita o coração de quase todos do chamado "povão" ‘
Hoje cm dia, um número crescente de pessoas sente cada vez menos restrições ou inibições interiores contra a desobe­diência de qualquer lei ou código moral que interfira em seus desejos ou impulsos particulares.

Enquanto os estigmas sociais que eram atribuídos á quebra da lei e desvio da moral tradicional se enfraquecem, a distinção entre liberdade e libertinagem torna-se cada vez mais obscurecida no espírito do indivíduo. O prazer e o lucro tornam-se os únicos guias da conduta pessoal. ‘A Lei é vista como um inimigo a ser des­truído ou passado para trás’. No final das contas, o único ‘pe­cado’ é ser ‘apanhado’.

“.. Se a nossa forma democrática de governo continuar, por mais duas décadas, a fracassar no desencargo da res­ponsabilidade (de manter a estabilidade social), acabará em colapso, e nosso povo acabará por optar por outra forma de governo que ofereça a promessa de restaurar a ordem.”

Como pode o cristão tomar decisões morais e éticas em áreas onde a sociedade eliminou as restrições? Podemos estar segu­ros de que a Bíblia apresenta respostas praticáveis a nossos dilemas morais e conselhos para uma vida honesta. E, na Palavra de Deus, descobrimos que a honestidade completa é seu mandamento para nós:

“Eis que desejas que a verdade esteja no íntimo” (Sal. 51:6

Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo” (Ef. 4:25).

Muitas pessoas vêem suas consciências —como desmancha-prazeres, uma voz irritante que as avisa pa­ra não fazerem algo, um sentimento inexplicável que tem que ser reprimido, enganado ou ignorado.
A consciência fala nas horas mais inadequadas. Desfaz nossos planos os mais bem elaborados. Não nos deixa dormir em paz. Anos depois de um ato praticado ou de uma palavra dita, a consciência insiste em avivar a memória de tal feito. Raramente se passa um dia sem que a consciência ataque algum problema íntimo ou exterior. A maior parte das pessoas gostaria de se livrar desta voz persistente.

Mas para o seguidor de Cristo a consciência pode ser o recurso mais valioso, junto à Bíblia, para determinar os designios di­vinos em qualquer situação.
Todos experimentamos a luta para saber quando atender à consciência. Podemos fazer perguntas como estas:

• Como posso estar seguro de que minha consciência está falando e que não estou apenas passando pela experiência de resposta condicionada pela minha família, minha educa­ção e fundamentos de minha igreja?

• A consciência é bíblica?
• Satanás pode usá-la?
• A consciência do crente a mesma do não-crente?
• E se as Escrituras e minha consciência estiverem em conflito?
• Posso treinar minha consciência para reagir de modo diferente?
• Se minha consciência se endureceu” devido a um peca­do cometido, como posso torná-la sensível de novo?

Não existe nenhum método mecânico perfeitamente seguro que nos faça interpretar devidamente os impulsos da consci­ência. Para cada indivíduo, a função da consciência depende, em certo grau, de sua experiência, maturidade cristã, quanti­dade de mensagens da EscritiiiTque estejam gravadas em sua mente e faiem parte e sua vida, e de suas reações para com a Bíblia e a consciência no passado.

Porém, se entendermos os ensinamentos bíblicos sobre a consciência e a reaçio apropriada a eles, veremos que esta éuma das ferramentas-chaves para o discernimento da vontade de Deus nas dificeis áreas “cinzentas" de nossas vidas.

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